Animais de estimação diminuem transtornos depressivos na terceira idade, afirma psicólogo do HSL

Pesquisa mostra que idosos que possuem pets apresentam menos propensão a depressão

 

Conforme o amadurecimento acontece, o ser humano passa por mudanças significativas. Algumas são físicas, como: doenças crônicas, embranquecimento do cabelo e perdas musculares. Outras são cognitivas, como: diminuição da memória, da atenção e da concentração. Além das mudanças emocionais, que fazem as pessoas se sentirem mais tristes, isoladas e desenvolverem quadros de depressão. Essas quedas de desenvolvimento, podem estar atreladas a diversos fatores externos, como a solidão das pessoas de idade.

Pesquisas mostram que cerca de 30% dos idosos apresentam algum transtorno de depressão. Recentemente, a Universidade de Michigan realizou uma pesquisa, que mostra que idosos que possuem animais de estimação demonstram sentir-se menos sozinhos e tristes pela companhia dos pets. Estes são, também, mais ativos, devido à rotina de cuidados com os animais.

Os indivíduos tutores de animais de estimação demonstram ter mais interação social e cuidado com o próximo. Além da sensação de utilidade por manter o cuidado com o animalzinho e a autonomia que é estimulada a partir destes cuidados.

Ter um pet em diversos casos pode ser uma excelente opção. Porém, é preciso ter cuidado, principalmente com idosos que precisam de mais cuidados ou que apresentam algum tipo de transtorno neuro cognitivo. Nesses casos, em função da diminuição da autonomia e da capacidade de cuidado, os animais precisam de cuidados de outras pessoas, para terem uma vida de qualidade junto aos seus donos, trazendo cuidado e carinho para os dois lados.

Confira o vídeo do neuropsicólogo clínico do HSL, Eduardo Leal Conceição, explicando a importância dos pets para a terceira idade.