COORDENADOR DA OPO2: Dra. Luciana Maria Caccavo Miguel
Daiana Kochhann – Enfermeira
Katiane Rosa da Rocha – Enfermeira
Gabriel Brunes – Auxiliar Administrativo
A OPO é um serviço vinculado diretamente à Central de Transplantes do Rio Grande do Sul e caracteriza-se por ser uma Organização supra-hospitalar com o objetivo de apoiar e executar as atividades relacionadas à doação de órgãos e tecidos, sendo responsável por realizar visitas aos hospitais com a finalidade de identificar potenciais doadores de órgãos e apoiar todo o processo de doação. Situada no Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), a OPO2 fornece apoio no processo de doação para mais 28 hospitais de Porto Alegre, Região Metropolitana e Litoral Norte do Estado. Na instituição, iniciou suas atividades no segundo semestre de 2011 e incorporou as funções da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Suas atribuições são regulamentadas pela Portaria 2600 de 21 de outubro de 2009. O Rio Grande do Sul conta com seis OPOs.
Desde a implantação das OPOs no Estado, o número de notificações e doações de órgãos vem crescendo gradativamente. A OPO2 foi responsável por 29% de todas as notificações e 30% das doações no Estado em 2014. No mesmo ano, a taxa de efetivação das doações fechou em 37%, acima da média estadual.
Em 2013, o HSL teve um aumento expressivo nas doações e foi o hospital que ofereceu o maior número de doadores viáveis à Central de Transplantes. Com isso, foi reconhecido com uma homenagem da ONG Via Vida Pró-Doações e Transplantes.
A OPO 2 desenvolveu ainda a Mostra Fotográfica Doando órgãos, Multiplicando Vidas. A iniciativa foi lançada em setembro de 2014, durante o 3º Encontro do Dia Nacional da Doação de órgãos do HSL-PUCRS. Desde então, a mostra já passou por diversos locais, buscando incentivar a conversa sobre o assunto. Interessados em realizar a exposição, que conta com 17 banners que estampam os sentimentos da doação, da espera e do transplante, podem fazer contato e agendar a data.
- Realizar busca ativa em UTIs e Emergências com o objetivo de monitorar os pacientes em coma que possam evoluir para Morte Encefálica;
- Articular-se com os médicos das UTIs e Emergências, no sentido de identificar potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de Transplantes;
- Articular-se com as equipes encarregadas da verificação de morte encefálica, visando assegurar que o processo seja ágil e eficiente, dentro dos parâmetros éticos;
- Viabilizar a realização do diagnóstico de morte encefálica, conforme a Resolução do Conselho Federal de Medicina sobre o tema;
- Notificar e promover o registro de todos os casos com diagnóstico estabelecido de morte encefálica, mesmo daqueles que não se tratem de possíveis doadores de órgãos e tecidos ou que a doação não seja efetivada, com registro dos motivos da não-doação;
- Promover e organizar ambientes e rotinas para o acolhimento das famílias doadoras antes, durante e depois de todo o processo dentro do hospital;
- Capacitar multiplicadores sobre acolhimento familiar, morte encefálica e manutenção de doadores e demais aspectos do processo de doação;
- Promover e esclarecer o processo de doação de órgãos à comunidade.
Além das atividades já desenvolvidas pela OPO, o serviço atende também pessoas que têm a intenção de doar voluntariamente seu corpo para o Ensino e Pesquisa da PUCRS. Esse gesto é de grande valia, pois o estudo prático durante a formação é de extrema relevância para os futuros profissionais da saúde. Para mais informações, entre em contato com a OPO.
Basta comunicar sua família do desejo de ser um doador de órgãos, pois é ela (familiares de até segundo grau – pais, irmãos, avós, cônjuges e filhos) que irá decidir sobre a doação, caso você seja diagnosticado com Morte Encefálica (ME). Somente com o diagnóstico de ME é que se torna possível a doação de órgãos.
Ou seja, é muito importante que você converse com seus familiares e amigos sobre o assunto, expressando a sua vontade.
Não existe limite de idade para que você possa ser um doador de órgãos. Porém, após o aceite da família para a doação, são realizados alguns exames de extrema importância para a avaliação do possível doador.
Não, a captação dos órgãos é realizada por equipes capacitadas e em um Centro Cirúrgico, assim como às demais cirurgias de grande porte. O corpo do doador é tratado com cuidado e respeito até a liberação para a família.
Não. Todo o processo de doação de órgãos tem cobertura integral do Sistema único de Saúde (SUS), não tendo nenhuma despesa para a família do doador.
Sim, é possível a doação de órgãos de pacientes que tenham hepatite. No Rio Grande do Sul é realizado o transplante para aqueles receptores em lista de espera que tambem tem hepatite.
Tel: (51)3320-3261 (horário comercial)
Tel: (51)9657-8466 (sobreaviso 24h)
Diretrizes Básicas para Captação e Retirada de Múltiplos Órgãos e Tecidos da ABTO Acesse aqui
LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997: Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dã outras providências. Acesse aqui
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.826/2007: Dispõe sobre a legalidade e o carãter ético da suspensão dos procedimentos de suportes terapêuticos quando da determinação de morte encefãlica de indivíduo não-doador. Acesse aqui
PORTARIA Nº 2.600: Aprova o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes Acesse aqui
Central de Transplantes do Rio Grande do Sul Acesse aqui