Com uma experiência de 40 anos, o Serviço de Transplantes do Hospital São Lucas da PUCRS já realizou mais de 1500 procedimentos ao longo da sua história. Pioneiro em transplante de pâncreas isolado no Estado, atualmente, dedica-se à realização de transplantes renais com doadores falecidos e doadores vivos. É a única equipe do Estado do Rio Grande do Sul que realiza transplantes renais de doadores vivos por técnica videolaparoscópica.
Conta com equipe multidisciplinar composta por profissionais experientes das áreas de Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia e Psicologia, além de atuar em parceria com o Serviço de Nefrologia do HSL.
O atendimento é realizado no ambulatório 305 do Hospital.
Dr. Alfredo Augusto Shulte
Dr. Carlos Eduardo Schio Fay
Dr. Eduardo Franco Carvalhal
Dr. Manlio Falavigna
Dr. Marcelo Junges Hartmann
Dr. Sílvio César Perini
Sim, o “doador vivo” é considerado uma pessoa em boas condições de saúde – de acordo com avaliação médica – capaz juridicamente e que concorda com a doação. Por lei, pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores. Não parentes podem ser doadores somente com autorização judicial.
Por ser um órgão duplo, o rim pode ser doado em vida. Doa-se um dos rins e tanto o doador quanto o transplantado podem levar uma vida perfeitamente normal.
Não. O diagnóstico é realizado por meio de exames específicos e pela avaliação de dois médicos diferentes – com intervalo mínimo de 6 horas entre as duas avaliações. Além disso, é obrigatória a confirmação do diagnóstico por, pelo menos, um dos seguintes exames: angiografia cerebral, cintilografia cerebral, ultrassom com doppler transcraniano ou eletroencefalograma.
Não. O fato de muitas pessoas acreditarem em rumores deste tipo contribui para a diminuição do número de doações, tirando a chance de sobrevivência de vários pacientes que aguardam em lista de espera.
Mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS. Alguns transplantes são cobertos por planos privados de saúde. Deve ficar claro que, independentemente da forma como o transplante é pago (pelo SUS ou não), a chance de receber um órgão é a mesma.
É alta e os resultados dos centros brasileiros de transplantes são comparáveis aos centros mais reconhecidos no mundo. Mas o sucesso depende de inúmeros fatores como o tipo de órgão a ser transplantado, a causa da doença, as condições de saúde do paciente, entre outras. Existem pessoas que fizeram transplante de órgãos há mais de 25 anos, tiveram filhos e levam uma vida ativa e normal.
Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar a sua família do seu desejo. A doação só se concretiza após a autorização da família por escrito.